Dedetização de Pragas e Vetores no Rio de Janeiro, RJ

Espécies de Baratas

Baratas

Blattaria ou Blattodea é uma ordem de insetos que são popularmente conhecidos como baratas. Geralmente apresentam coloração parda, marrom ou negra. Sua alimentação é variada sendo consideradas insetos onívoros, ou seja, comem qualquer coisa, sendo atraídas principalmente por doces, alimentos gordurosos e de origem animal. 

As baratas são consideradas perigosas para a saúde dos seres humanos, pois atuam como vetores mecânicos de bactérias, fungos, vermes e outros patógenos, sendo responsáveis pela transmissão de várias doenças.

Entre as espécies mais conhecidas estão a barata americana (Periplaneta americana), a barata alemã (Blattella germânica), a barata asiática (Blattella asahinai), e a barata Oriental (Blatta Orientalis). 

Formigas

As formigas são animais pertencentes a família Formicidae e à ordem Hymenoptera, o grupo mais numeroso dentre os insetos. Alimentam-se principalmente de sementes e restos vegetais, tendo preferência por substâncias adocicadas. Comunicam-se entre si através de liberação de feromônios (compostos químicos). Cabe a formiga rainha a função de reprodução da colônia. 

Além da rainha, num formigueiro existem as sentinelas (segurança), operárias (fazem os túneis do formigueiro e buscam alimentos) e as enfermeiras (cuidam das larvas). Em média possuem 1 cm de comprimento e sua cor depende da espécie, sendo na grande maioria vermelhas ou pretas . Entre os problemas causados pelas formigas, podem variar de incômodos gerados por uma picada a uma infecção hospitalar. Também danificam aparelhos eletrônicos devido a sua atração pelo campo magnético.

As espécies mais comuns são a formiga-fantasma (Tapinoma melanocephalum); a formiga-louca (Paratrechina longicornis ou Paratrechina fulva); a formiga argentina (Linepithema humile); a formiga-faraó (Monomorium pharaonis ou Monomorium floricola); a formiga-do-fogo ou pixixica (Wasmannia auropunctata), e também as dos gêneros acrobatas, carpinteiras, lava-pés e cabeçudas, além de saúvas (ou cabeça de vidro) e quenquéns estas mais encontradas no meio rural.  

Pulgas

Os sifonápteros (Siphonaptera) são uma ordem de insetos sem asas, popularmente conhecidos como pulgas. Medem de 1 a 3 mm de comprimento, corpo comprimido (achatado lateralmente) facilitando sua locomoção entre os pêlos do hospedeiro, e apresentam coloração marrom-avermelhada.

A cabeça é curta e não destacada do corpo, as antenas curtas e os olhos são reduzidos ou ausentes. Asas ausentes e pernas saltatórias, as posteriores são maiores, adaptadas para movimentos rápidos e pulos há longas distâncias.

Preferem ambientes úmidos e não muito quente. Alimentam-se do sangue do hospedeiro, mas somente os adultos sugam o sangue. As larvas alimentam-se de sangue seco eliminado pelas pulgas adultas no ambiente. Uma pulga alimentada vive até 500 dias, não alimentada até 125 dias.

Além do desconforto ao homem e aos seus animais domésticos, as pulgas também transmitem viroses, vermes e doenças causadas por bactérias (peste bubônica, tularemia e salmonelose), pois podem variar de hospedeiros. Podem ocorrer grandes infestações, já que as larvas escondem-se em locais protegidos da luz, como frestas de assoalhos; sob almofadas de poltronas e sofás; bordas de colchões; base de tapetes e carpetes, etc.

As famílias das pulgas classificam-se de acordo com o hospedeiro, sendo a Pulicidae a mais comum. Nesta família encontram-se as seguintes espécies: Pulga-do-rato (Xenopsylla cheopis), Pulga-do-cão (Ctenocephalides canis), Pulga-do-gato (Ctenocephalides felis), Pulga do homem ou doméstica (Pulex irritans).  

Carrapatos

No Brasil temos uma gama variada de espécies de carrapatos, mas o grande responsável pela incidência de infestações, ao nível urbano e rural, é o grande vilão Rhipicephalus Sanguineus. Como a primeira verdade a ser dita sobre esta infestação, é que este inseto dificilmente consegue se fixar em outra espécie, a não ser o cão (em humano são pouquíssimos casos relatados em todo Brasil).

Para este fenômeno acontecer, precisamos que seja desencadeada uma série de eventos favoráveis a vida e a sobrevida deste inseto em determinado local, seja este ambiente urbano ou rural. Assim, em uma casa onde não há capina (mato alto), remoção de lixo, detalhes arquitetônicos da casa e do terreno podem favorecer a infestação do carrapato do cão.

Para entendermos bem este tipo de inseto, deveremos ter a noção de como ocorre o seu ciclo biológico, assim poderemos combatê-lo da melhor maneira possível.

Monoxeno: quando o carrapato fica todo o ciclo em um só hospedeiro, sem sair nem mesmo para fazer as mudas. Para animais que fazem esse tipo de ciclo, apenas a fêmea será encontrada no solo, justamente no período em que desce do hospedeiro para a ovopisição. Exemplo (Boophilu microplus).

Trioxeno: cada estágio acontece em um hospedeiro diferente e as mudas que determina a passagem de uma fase para outra ocorrem sempre fora do hospedeiro. Exemplo: Amblyomma cajennense.

Tocamos no assunto Amblyomma Cajennense pela sua importância em relação a transmissão da febre maculosa. Este carrapato é o famoso carrapato estrela ou micuim. No caso de infestação, este carrapato não escolhe seus hospedeiros (cobra, perereca, cavalo, homem, tubarão, sapo).

O gênero Amblyomma compreende os carrapatos nativos que parasitam os cães acidentalmente, pois seus hospedeiros naturais são animais silvestres. Portanto eles são encontrados em cães que vivem ou freqüentam áreas de mata ou áreas rurais e suburbanas. Estes carrapatos possuem hábito de tocaia, ou seja, quando estão prontos para se alimentar vão para a ponta da vegetação com a finalidade de se fixarem no hospedeiro.

As principais espécies de carrapatos que estão envolvidas na transmissão da bactéria da Febre Maculosa são: Carrapato-estrela (Amblyomma cajennense) e Carrapato-amarelo-do-cão (Amblyomma aureolatum).  

Brocas

As brocas de madeira não podem ser confundidas com os cupins que também atacam este material.

Os cupins são um grupo de insetos sociais que pertence à ordem Isoptera e que vive em colônias. Já as brocas, que são a fase larval dos besouros, geralmente seguem o lema “cada um por si”, ou seja, vivem independentemente umas das outras.

Nos coleópteros o desenvolvimento é chamado do tipo holometábolo. Isto significa que estes coleópteros apresentam a chamada metamorfose completa ao longo de seu desenvolvimento. 

Traças

O membro mais conhecido do gênero é a Lepisma saccharina (conhecida como traça no Brasil), um comensal do homem encontrado no mundo todo. São insetos comuns no interior dos edifícios saindo de noite dos seus esconderijos para se alimentar de materiais ricos em proteína, açúcar ou amido.

Atacam também os tecidos, embora não tenham capacidade para digerir a queratina, e a sua capacidade de digerir a celulose faz com se possam também alimentar de papel, sendo uma importante praga que ataca este produto. 

Mosquitos

Diversos insetos da subordem Nematocera, normalmente dando ênfase para a família Culicidae. Por constituírem vernáculos, não obedecendo às regras da nomenclatura científica, abarcam diversos táxons, como é o caso dos mosquitos-palha e dos mosquitos de bengala. 

Como os outros membros da ordem Diptera, os mosquitos têm um par de asas e um par de halteres, que são modificações das asas posteriores usadas como órgãos de equilíbrio. Nos chamados mosquitos a probóscide (tromba) está adaptada para a sucção de líquidos como néctar, seiva ou sangue. Muitas espécies, como os Anopheles e o Aedes aegypti são vetores de parasitas, como, nestes casos e respetivamente, a malária e a dengue.

Em geral, apresentam dimorfismo sexual acentuado: os machos apresentam antenas plumosas (como pequenas árvores de natal), e as fêmeas apresentam antenas pilosas e são muito mais corpulentas; em quase todas as espécies elas alimentam-se de sangue de vertebrados (incluindo o homem) para maturar seus ovários antes de pôr os ovos.

O tamanho varia, mas é raramente maior que 15 mm. O peso dos mosquitos é apenas de 2 a 2,5 miligramas. Eles conseguem voar de 1,5 a 2,5 km/h. Os mosquitos existem há 170 milhões de anos (Jurássico médio).

Moscas

A mosca-doméstica (Musca domestica) é um dos insectos mais comuns e um membro do grupo das moscas (ordem Diptera). A mosca pode pousar em comida, contaminando-a de bactérias e tem sido, durante os tempos, responsável por inúmeras propagações de doenças.

Percevejos de Leito

Percevejo de leito ou cama (Cimex lectularius) - Não possuem asas, de hábito noturno, sendo que durante o dia ficam escondidos, em geral, em fendas de paredes, dentro e por baixo dos colchões, estrados, sofás e poltronas. À noite sai do seu esconderijo em busca de alimento (sangue), sua picada produz inchaço e coceira. Podem ser encontrados em: hospitais, dormitórios, quartéis, colégios, alojamentos, etc. 

Cochonilha

Praga de jardim. A primeira evidência de que a planta está infestada é o aparecimento de bolinhas brancas que parecem ser de algodão nos caules, próximos às folhas. Elas sugam a planta, roubando sua seiva, alojando-se principalmente na parte inferior das folhas e dos brotos. As cochonilhas secretam uma substância pegajosa, que deixa as folhas com a aparência de que estão enceradas, e que facilita o ataque de fungos como o fungo fuliginoso. Costuma atrair também as formigas doceiras.

Carunchos

Caruncho ou carcoma é a designação comum a diversos insetos coleópteros pentâmeros que pertencem à família Bruchidae. Por serem fitófagos, alimentam-se, por exemplo, de cereais e feijão armazenados, reduzindo-os a pó, razão por que são considerados insetos daninhos.

Assim como os cupins, as vespas e os gorgulhos os carunchos também são xilófagos, portanto perfuram madeiras.

Lacraias

Lacraias, escolopendras ou centopeias (Scolopendra spp.) são animais peçonhentos (cujo veneno não é muito perigoso para o homem). Pertencem à classe Chilopoda com cerca de 3000 espécies, algumas com quase 50 centímetros de comprimento, presentes em todos os continentes.

As centopeias são predadores muito eficientes e algumas espécies são capazes de comer pequenos roedores, anfíbios e até mesmo serpentes. Têm o comportamento típico de levantar a cauda, quando ameaçadas. No entanto, não é na cauda que se encontram os ferrões e sim nos maxilípedes que é um par de patas adaptado como mandíbula inoculadora de veneno.

Marimbomdos

As vespas da família Vespidae, Pompilidae ou Sphecidae também são conhecidas como marimbondos.

O marimbondo, maior membro da família de vespas, é conhecido por sua ferocidade e dolorosa picada. Se você mora em uma área onde eles gostam de fazer suas enormes caixas, o que normalmente acontece em troncos ocos de árvores grandes, você pode sentir que eles são uma ameaça para a sua segurança e conforto.

Pombos

Atualmente são vistos como animais sinantrópicos. Não há nenhum predador nas grandes cidades para este animal e sua reprodução é rápida, o que gera uma população cada vez maior, um grave problema ambiental ao homem, já que abrigam alguns parasitas que podem ser nocivos à saúde humana.

Em muitos países é considerado um grave problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies nativas, danifica monumentos com suas fezes e pode transmitir doenças ao homem.

O contato com fezes de pombos representa risco de contrair histoplasmose, criptococose, e psitacose. Eles têm risco potencial para transportar e espalhar gripe aviária, embora um estudo demonstrou que os pombos adultos não são clinicamente suscetíveis à mutação mais perigosa da doença, o H5N1. Outros estudos também apresentaram evidências definitivas de sinais clínicos e lesões neurológicas resultantes da infecção. Além disso, tem sido mostrado que pombos são suscetíveis a outras estirpes de gripe aviária, tais como o H7N7.

Até recentemente, havia uma certa benevolência com os pombos em áreas urbanas, sendo comum encontrarem-se em pontos turísticos em todo o mundo (como a Trafalgar Square, em Londres, ou a Cinelândia, no Rio de Janeiro e principalmente na Piazza San Marco, em Veneza, aonde dominam a paisagem), com a presença de vendedores ambulantes licenciados de milho para ser atirado aos pombos. Atualmente, tais atitudes são desencorajadas e existe uma repugnância crescente à presença dos pombos. 

Morcegos

Ainda que o perigo de transmissão de raiva se resuma aos locais onde essa doença é endêmica, dos poucos casos relatados anualmente em algumas localidades, a maioria é causada por mordidas de morcegos. Porém, na maioria dos lugares, especialmente nas cidades, os principais transmissores da raiva ainda são cães e gatos. 

Embora a maioria dos morcegos não tenha raiva, os que têm podem ficar pesados, desorientados, incapazes de voar, o que torna mais provável que entrem em contato com seres humanos. Outras mudanças no comportamento do morcego contaminado são atividade alimentar diurna, hiperexcitabilidade, agressividade, tremores, falta de coordenação dos movimentos, contrações musculares e paralisia, seguida de óbito. O maior problema relacionado à raiva transmitida por morcegos são as mortes de animais de criação, principalmente bois. Os principais morcegos transmissores de raiva são da subfamília Desmodontinae (família Phyllostomidae), os famosos morcegos vampiros, porém morcegos de outros tipos também podem se contaminar e transmitir a doença.

Embora não se deva ter um medo desmesurado de morcegos, deve-se evitar manipulá-los ou tê-los no lugar onde se vive, tal como acontece com qualquer animal selvagem. 

Ratos de Telhado

O rato-preto (Rattus rattus) é uma espécie de ratos, também conhecida como rato-de-telhado, rato-caseiro ou rato-inglês.

Pode ser um perigo para a saúde pública visto que está associado a doenças perigosas como peste bubônica, tifo e toxoplasmose, por exemplo.

É encontrado sempre em grupo, formado por 1 macho e 2 ou 3 fêmeas. Seu abrigo, onde também guarda seu alimento, é construído com o material que encontrar. Os ninhos são geralmente acima do solo nos sótãos, forros das casas, arbustos, sacarias, frestas de muros, armazéns, porões de navios e nas áreas portuárias.

Ratazanas

As espécies mais conhecidas são a ratazana-negra (Rattus rattus) e o rato-marrom (Rattus norvegicus). São originários da Ásia e conhecidos como os ratos do velho mundo.

Muito ágeis, as ratazanas podem subir por paredes lisas, sendo ajudadas nestas escaladas pelo atrito das escamas da cauda. Além de nadarem bem, mergulham e saltam com facilidade. Têm os sentidos bem desenvolvidos, particularmente a audição, o olfato e o paladar. Muitos dos quais se encontram abrigados em árvores, e podem se diferenciar de outros por preferirem alimentação a base de frutas.

Camundongos

O camundongo se caracteriza por ser uma espécie cosmopolita adaptada a uma grande variedade de condições ambientais. É um animal de hábitos noturnos que se acomoda em qualquer local de tamanho apropriado às suas necessidades. O olfato é altamente desenvolvido sendo utilizado não somente para detectar alimento e predadores mas também para determinar vários sinais de comportamento.

A visão é pobre: não distingue cores, uma vez que sua retina apresenta poucos cones.

Principais zoonoses transmitidas pelo camundongo são: coriomeningite linfocítica, micoplasmose, pasteurelose, raiva, salmonelose e a leptospirose.

Camundongos têm medo de ratazanas, porque muitas vezes eles são mortos e comidos por estas.

Registro INEA 004754/55.61.99

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